A Mitologia Nórdica do Neil Gaiman
Comprei Mitologia Nórdica sabendo que encontraria dentro do livro histórias sobre (obviamente) Odin, Thor, Loki e, com sorte, alguns outros deuses dessa vasta mitologia cujo material, infelizmente, se perdeu muito com o passar dos séculos e outros conflitos históricos como, por exemplo, o religioso.
Mesmo assim, Neil Gaiman conseguiu reunir o melhor do melhor e, em uma coletânea de pequenos contos, relata com ousadia histórias há muito esquecidas pela nossa cultura.
O que eu não sabia, no entanto, é que aprenderia coisas novas sobre essa mitologia que tanto me fascina. Mesmo sendo um livro com o intuito de entreter (o que é feito com absoluto sucesso), Mitologia Nórdica é, também, uma forma divertida de aprender mais sobre os deuses e os nove mundos que encantaram multidões nas telas de cinema. (Obrigada, Stan Lee e Marvel, por trazerem à tona essa lembrança tão antiga da nossa história – mesmo que de um jeito meio distorcido. Mas, afinal, não é isso que os mitos são, uma versão fantasiosa e exagerada de uma história real?)
“O Hidromel da Poesia”, um conto cheio de traições e assassinatos que me deixou rolando no chão de tanto rir, é o meu favorito. Depois desse conto, toda vez que ouvir “poetas ruins declamando sua péssima poesia, cheios de sorrisos tolos e rimas feias”, vou saber qual hidromel eles provaram.